Operabilidade limítrofe na cardiopatia congênita associada à hipertensão pulmonar: quais estratégias
Atualizado: 15 de mar. de 2021
Técnica de Zhou. Três lados do patch de pericárdio estão conectados e um lado está aberto para funcionar como uma válvula. O retalho da válvula pericárdica é colocado no lado esquerdo do defeito. Isso permite que o sangue flua do átrio direito (AR) para o átrio esquerdo (AE) ou através do septo ventricular quando usado para fechar o defeito do septo ventricular.
No post passado analisamos as indicações de cirurgia na comunicação interventricular. Obviamente nem todos os casos se enquadraram nos critérios de indicação ou contraindicação absoluta, havendo por vezes uma mescla de fatores que favorecem a intervenção juntamente com fatores de péssimo prognóstico.
Uma variável preocupante nas cardiopatias congênitas que cursam é a presença de hipertensão pulmonar (HP), tendo em vista que as crises de HP representa umas das principais causas de morte nessa população.
Nos paciente com hipertensão arterial Pulmonar (HAP) podemos lançar mão de estratégias que visam reduzir a pressão pulmonar ou fazer com que aquela pressão, que sobrecarrega as câmaras direita, consiga fluir para o lado esquerdo do coração, funcionando como uma válvula de escape..
Dessa forma, Pensando nos casos com cardiopatia congênita associado a hipertensão arterial pulmonar e operabilidade limítrofe podemos considerar as seguintes estratégias:
1. Óxido Nítrico
2. ECMO
3. Bandagem da artéria pulmonar e fechamento do CIV em segundo estágio
4. Manter uma comunicação interatrial pequena
5. Fechamento parcial do defeito do septo interventricular
6. Fechamento do septo interatrial com patch valvulado unidirecional
7. Transplante coração-pulmão
8. Derivação de Pott
Referência:
1. alwar S, Keshri VK, Choudhary SK, et al. Heart Asia2015;7:31–37. doi:10.1136/heartasia-2015- 010645