Anastomose Distal Aberta na Dissecção da Aorta – Justificativa e Desafios


A imagem acima destaca a perpetuação do rasgo da aorta e a formação da falsa luz na anastomose distal, evidenciando a importância da escolha da técnica cirúrgica adequada.
Com base nisso, a Diretriz 2024 da EACTS/STS recomenda a anastomose distal aberta (open distal), com grau I de recomendação e nível de evidência B.
✔️ Benefícios da Anastomose Distal Aberta
Melhor visualização da aorta dissecada em um campo operatório quiescente.
Sutura mais precisa, reduzindo o risco de falhas na anastomose.
Exclusão eficaz da falsa luz, prevenindo complicações futuras.
Identificação do rasgo primário e de outras lacerações longitudinais no arco aórtico, permitindo um reparo mais seguro.
⚠️ Desafios e Potenciais Desvantagens
Maior tempo operatório devido à necessidade de resfriamento e reaquecimento do paciente.
Risco aumentado de sangramento durante o procedimento.
Exige maior experiência e treinamento devido à complexidade da técnica, que envolve:
Parada circulatória hipotérmica (HCA)
Perfusão cerebral seletiva
🚫 Riscos da Técnica com Pinçamento (Clamp-On)
Maior quantidade de aorta dissecada remanescente, comprometendo a integridade da anastomose.
Maior risco de persistência da falsa luz, aumentando a chance de reoperações.
Possível formação de aneurismas distais, exigindo intervenções futuras.
Conclusão: A escolha da anastomose distal aberta, apesar de mais trabalhosa, pode reduzir complicações a longo prazo e melhora a segurança da reconstrução da aorta. Quer saber mais? Assista o vídeo abaixo.
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